quarta-feira, dezembro 19, 2007
GENEROSIDADES À CUSTA DOS OUTROS
Hoje, há grande festança no Metropolitano de Lisboa. Muitos discursos, muitos convidados, muito contentamento, muitos elogios, muito tempo de trabalho gasto, muitas modernas tecnologias.
Os administradores desta empresa pública, crónicamente deficitária, decidiram que hoje será de borla viajar no Metro.
Eu acharia bem, se a quebra de receitas que a generosa prenda vai originar, fosse paga a partir de deduções feitas às avultadas remunerações daqueles administradores.
Sucede que não vai ser assim. A generosa prenda, tal como as luzentes cerimónias, vão ser pagas pelos milhares de contribuintes que, não residindo em Lisboa, não usam o Metropolitano de Lisboa.
Hoje, há grande festança no Metropolitano de Lisboa. Muitos discursos, muitos convidados, muito contentamento, muitos elogios, muito tempo de trabalho gasto, muitas modernas tecnologias.
Os administradores desta empresa pública, crónicamente deficitária, decidiram que hoje será de borla viajar no Metro.
Eu acharia bem, se a quebra de receitas que a generosa prenda vai originar, fosse paga a partir de deduções feitas às avultadas remunerações daqueles administradores.
Sucede que não vai ser assim. A generosa prenda, tal como as luzentes cerimónias, vão ser pagas pelos milhares de contribuintes que, não residindo em Lisboa, não usam o Metropolitano de Lisboa.