domingo, dezembro 30, 2007
BALANÇOS E PERSPECTIVAS
Os balanços e perspectivas que Pacheco Pereira e António Barreto fazem na passagem de 2007 para 2008, divulgados no EXPRESSO de ontem, estão, a meu ver, carregadas de um pessimismo excessivamente derrotista. Terão todavia um aspecto positivo. O de fazerem um certo contrapeso ao visionário triunfalismo do Primeiro-Ministro, na sua entusiasmada e auto-elogiosa comunicação de Natal. Compreendo que um governante ou um líder não deva usar um registo pessimista quando se dirige aos governados, sobretudo se da mobilização e do animo destes (enquanto consumidores, por exemplo) depende tambem a ultrapassagem das dificuldades por todos sofridas.
Mas, não sendo muito de gostar de posições definidas traçando bissectrizes entre alternativas claramente distintas, devo convir que um balanço mais lúcido da transição de 2007 para 2008 deveria ser feito em obediência ao princípio de “nem oito nem oitenta”.
Os balanços e perspectivas que Pacheco Pereira e António Barreto fazem na passagem de 2007 para 2008, divulgados no EXPRESSO de ontem, estão, a meu ver, carregadas de um pessimismo excessivamente derrotista. Terão todavia um aspecto positivo. O de fazerem um certo contrapeso ao visionário triunfalismo do Primeiro-Ministro, na sua entusiasmada e auto-elogiosa comunicação de Natal. Compreendo que um governante ou um líder não deva usar um registo pessimista quando se dirige aos governados, sobretudo se da mobilização e do animo destes (enquanto consumidores, por exemplo) depende tambem a ultrapassagem das dificuldades por todos sofridas.
Mas, não sendo muito de gostar de posições definidas traçando bissectrizes entre alternativas claramente distintas, devo convir que um balanço mais lúcido da transição de 2007 para 2008 deveria ser feito em obediência ao princípio de “nem oito nem oitenta”.