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sábado, novembro 17, 2007

A PONTE SANTANDER

Segundo noticia hoje o EXPRESSO, o Secretário das Obras Públicas (SEOP) declarou que a nova empresa Estradas de Portugal SA (EP-SA) será “a única responsável pelo seu endividamento”. O estado nem financiará nem tão pouco dará aval para os empréstimos que tiver de contrair.
Já estou a imaginar a cena.
Em determinada altura, a Estradas de Portugal SA necessita de fazer uma grande reparação numa ponte, a ponte da Figueira da Foz, por exemplo.
A reparação é urgente, se não a ponte poderá cair. Mas a EP-SA não tem dinheiro que chegue. Que fazer? Vai à banca, responderá o imaginoso dr. Paulo Campos (SEOP), co-responsável pela estapafúrdica solução engendrada pelo Ministro das Obras Públicas.
A EP-SA vai então à banca, por exemplo ao Santander. Este, empresta, sim senhor. Mas precisa de garantias reais. Porém, o Estado, ainda segundo o espertalhaço dr. Paulo Campos (SEOP), não pode ou não quer dar aval. Que fazer? Pois contrarir um empréstimo, dando a ponte para hipoteca.
E se, passado o perído do empréstimo, este não tiver sido amortizado na totalidade? O banco toma posse da coisa hipotecada. Ou seja, da ponte, que assim passa para o activo do Santander.
Este, para obter retorno do empréstimo que fez à EP-SA e que a EP-SA não pagou, coloca então portagens a pagar na ponte da Figueira da Foz.
E prontos...A ponte fica a ser conhecida pela ponte Santander...
Ele há economistas com muita imaginação para exercícios de engenharia financeira!...

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