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quarta-feira, outubro 03, 2007

O DESEMPREGO

A taxa de desemprego em Portugal, avaliada no passado mês de Agosto, atingiu o valor de 8,3% . Era de 7,5% em Agosto de 2006.
No mesmo período, a taxa de desemprego na Polónia desceu de 13,3% para 9,1% ; e na Lituância, de 5,8% para 4,1% .
Convirá não fazer muita demagogia, nem alimentar ilusões. Cumprirá lembrar que a promessa de criar 150 mil postos de trabalho foi de grande irresponsabilidade.
A taxa de desemprego vais ainda crescer mais. Até, possivelmente, atingir valores com dois dígitos.
Poderá soar a crueldade ter de o reconhecer. Mas tal será inevitável, caso se leve a cabo o penoso esforço de modernização e reconversão do tecido produtivo nacional, tornando as empresas portuguesas mais competitivas no inevitavelmente globalizado mercado mundial.
De nada valerá portanto chorar e clamar contra a globalização. Será perder tempo.

O que se poderá exigir é que o estado solidário ( mas não o estado providência...) cuide de minimizar, o mais que for possível, o sofrimento causado naqueles que o processo mais directamente irá atingir. À custa, obviamente, dos mais endinheirados, e daqueles a quem o desemprego não bata à porta.

Nos idos dos anos oitenta, o desemprego na Espanha chegou a rondar os 20%.
Foi o resultado da modernização e reconversão do tecido produtivo espanhol, corajosamente levado a cabo pelo governo socialista de Filipe Gonzalez. Não tinha nem teve outra alternativa.
O penoso esforço deu depois os seus frutos. A Espanha é hoje a 4ª ou a 3ª economia mais poderosa da União Europeia.

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