quinta-feira, outubro 04, 2007
ANTES E AGORA
Está a suscitar polémica ( acesa, ao que posso avaliar da leitura da imprensa regional...) uma recente suspensão de contrato de avença de um dos vários assessores da Câmara Municipal da Figueira da Foz, que exercia funções na área do trânsito.
O visado proclama agora, indignado, que “ fui vítima de retaliações políticas”.
Está a suscitar polémica ( acesa, ao que posso avaliar da leitura da imprensa regional...) uma recente suspensão de contrato de avença de um dos vários assessores da Câmara Municipal da Figueira da Foz, que exercia funções na área do trânsito.
O visado proclama agora, indignado, que “ fui vítima de retaliações políticas”.
Não curando de querer saber quais os picarescos detalhes do que realmente aconteceu, importa-me, isso sim, colocar esta outra questão.
Poderá alguém cuja nomeação teve obviamente como causa justificativa razões de ordem política, melhor dizendo, razões de filiação partidária, ter legitimidade para vir agora clamar que são razões políticas que levam à sua destituição?
Sobre o caso, e à partida, conviria portanto esclarecer fundamentalmente dois pontos : porque razão foi contratado ; quem “ se mexeu” e promoveu a sua contratação.
E, ao último responsável, na cadeia de hieraquia camarária, caberá tambem perguntar : só agora se deu conta que o lugar para que fora nomeado o agora destituido, afinal não precisava assim tanto de ser preenchido? ; ou que a apertadíssima situação financeira da Câmara Municipal só agora não comporta a permanência de alguns assessores e avençados, tais como o antes nomeado e agora destituido ?
