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sexta-feira, agosto 31, 2007

A FUGA À RESPONSABILIDADE...

Felicito o colega local Confraria das Bifanas por ter disponibilizado o acesso ao video-clip com a totalidade da entrevista feita, na SIC Notícias, por Mário Crespo a Gualter Baptista, licenciado e doutorando em ciências ambientais pela Universidade Nova de Lisboa (UNL).
Vale a pena vê-lo, todo ele, do princípio ao fim.

Mário Crespo fez um excelente trabalho de entrevistador. Incisivo, bem documentado, incómodo para o entrevistado. Ao melhor estilo de um jornalista da BBC.
A entrevista é documentalmente muito útil, por revelar, à perfeição, o jaez e o carácter de Gualter Baptista, licenciado e doutorando em ciências ambientais pela Universidade Nova de Lisboa (UNL), e do bando de selvagens de que se declarou porta voz.
A este propósito, Gualter Baptista, licenciado e doutorando em ciências ambientais pela UNL, teve a lata de, com inqualificável cinismo, procurar desresponsabilizar-se, declarando a Mário Crespo que “...eu não estava na acção..eu estava simplesmente a dar voz a essa acção...".

Ser porta voz de uma acção, é participar na acção, logo ser co-responsável por ela.Será que é muito difícil compreender isto? Está ao alcance, creio, de qualquer pessoa com a antiga 4ª classe. Penso que também poderá ser percebido por um licenciado e doutorando em ciencias ambientais pela Universidade Nova de Lisboa .

Coloquemos a questão numa outra escala, por redução ao absurdo, para vermos a que conduziria tal cínica lógica.
Seguindo a lógica e a linha de raciocínio de Gualter Baptista, licenciado e doutorando em ciências ambientais pela Universidade Nova de Lisboa , teríamos então que Goebbels, ministro da propaganda de Hitler, que arengava pela rádio em defesa do nazi-fascismo, poderia ter-se declarado mero porta voz do governo de Hitler, afirmando nada ter a ver com as acções criminosas do mesmo. Não havia necessidade de se ter suicidado, e seguramente escaparia à forca.

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