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segunda-feira, agosto 06, 2007
















FLASHES DE MUNIQUE (2)

O Museu Alemão
Numa pequena ilhota do rio Isar, em Munique, está instalado o Museu Alemão, um dos melhores museus de ciência e tecnologia do mundo. Ocupa uma superfície à roda de 45000 metros quadrados, contendo para cima de 18 000 peças.
Um dia inteiro, das 11 às 17 horas, com um breve almoço na cantina do Museu, não chegou nem para visitar metade do que nele se pode admirar.
Admirar, ver, pesquisar, recordar as velhas leis da mecânica, do electromagnetismo, da óptica, ou da acústica ; examinar , com detalhe, modelos à escala, ou a escala reduzida, como são por dentro e como funcionam máquinas, bombas, motores, turbinas, as primitivas máquinas a vapor, transformadores, turboreactores, engrenagens, caixas redutoras, comboios, oficinas, laboratórios, minas...


São centenas os kits de demonstração e experimentação de leis da física, e de reacções químicas, com os quais os visitantes ( e não apenas as crianças...) podem “brincar” e interagir.
Lamentavelmente, a grande maioria apenas tinha legendas explicativas em alemão. E um grande número de kits estavam avariados...

Tudo aquilo tem a ver com verdadeira cultura, no seu sentido mais autêntico.
Não está muito divulgada e reconhecida entre nós, portugueses, essa concepção. E muito menos entre a “intectualidade” e a inteligentsia indígenas.
Faz por isso muita falta em Portugal um grande museu da ciência e tecnologia daquele tipo. Mais não seja, à escala nacional.
Para já, talvez não fosse má ideia que algumas viagens de fim de curso , do ensino secundário ou universitário, fossem de preferência feitas a Munique, em vez de se dirigirem, como agora é hábito, a destinos com oferta tão "cultural" como Lloret del Mar, as praias do Brasil, Cuba, Cancun, ou Palma de Miorca.


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