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sexta-feira, julho 20, 2007

O ESTADO DA NAÇÃO
Para meu gosto, houve triunfalismo e euforia a mais na intervenção do Primeiro-Ministro hoje feita no debate do estado da Nação, na Assembleia da República.
É bem certo que a situação económica continua a estar entre o mau e o medíocre ; que a competividade das empresas portuguesas é ainda muito fraca; que Portugal tem crescido menos que a média europeia, e muito menos que a Espanha; que houve uma grande discrepância entre as promessas irrealistas feitas na campanha eleitoral e o posteriormente executado; que o sistema judicial continua a ser vergonhosamente lento e ineficaz; e que se têm verificado lamentáveis ( e até algo preocupantes) casos de tiques de autoritarismo, de nepotismo e de abuso do poder.
Mas pesado o bom e o mau, o bem feito e o mal feito, o executado e o omitido, do desempenho do Governo, terei de reconhecer, pela minha parte, que o balanço geral de dois anos de actividade é positivo.
E se as eleições para o Parlamento fossem amanhã ?
Considerado o balanço, a evidente falta de alternativa credível, e que em geral não se pode escolher o óptimo, mas tão só o melhor que houver, voltaria a dar o meu voto e a minha confiança ao actual primeiro-ministro para novo mandato.
Post Scriptum
Valerá a pena ler o artigo de opinião de Campos e Cunha, ex-ministro das Finanças do actual governo, no PUBLICO de hoje.
Dele destaco :
“ A situação da economia está, sem margem para dúvida, a melhorar, e disso deu nota o Bdp. E só não estamos melhor porque uma parte das reformas está no tinteiro”.

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