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segunda-feira, julho 23, 2007

O "EDUQUÊS" E A TABUADA
A propósito da aprendizagem da tabuada no ensino básico ( antiga escola primária...), e de certos ilustres mestres do "eduquês" que defendem o uso da calculadora nessa fase de aprendizagem, lê-se hoje no editorial do PUBLICO :
" Vale a pena aprender a nadar? Para quê, se há barcos e, nos barcos há boias?
Vale a pena aprender a andar de bicicleta? Para quê, se há motos, automóveis, autocarros, comboios?
Vale a pena aprender a ler?Para quê, se os computadores já são capazes de ler por nós e basta conhecermos o significado das palavras?
(..)
Aqui há uns anos(...) o professor Alexandre Castro Caldas, professor de Neurologia, recordou aos desmemoriados ( o termo é apropriado) que o cálculo mental, tal como a memorização, tanto de como se escreve uma palavra ou de como se trauteia a tabuada, permite o desenvolvimento de partes do cérebro que, sem esse treino, ficam atrofiadas.
Como essas regiões do cérebro são necessárias para outras actividades, evitar a "chatice" da tabuada, as regras da soma das parcelas ou a utilização correcta de números decimais inferiores à unidade tem inúmeras consequências perversas.
A primeira, imediata, é tornar-nos numericamente iletrados(...) "

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