sábado, junho 23, 2007
A TENTAÇÃO DUPLICADORA
Fazendo jus ao reconhecido apetite duplicador existente nas gentes da lusa pátria ( ver este anterior post ), há ilustres vultos e figuras políticas que defendem, presumo que de boa fé, a alternativa Portela+1 para solucionar o problema do crescente estrangulamento do aeroporto de Lisboa.
A solução Portela + 1 não me parece que obedeça á mínima racionalidade. Económica, para começar , chamem-lhe, se quiserem, preocupação “economicista”, para usar um chavão actual do politicamente correcto..
Deve , ou deveria ser, suficientemente conhecido o que é habitual designar-se por “economia de escala”, conceito muito simples, aplicável aos custos de exploração de uma infra estrutura, e acessível à compreensão da mais simples das criaturas .
Para além dos problemas de ordenamento do tráfego aéreo que os técnicos dizem existir, por exemplo com a existente pista do Montijo, dois aeroportos, em vez de um só, significaria dois serviços de manutenção, dois serviços de handling, dois serviços de segurança e de bombeiros, dois serviços de polícia das fronteiras, dois serviços de controlo do tráfego aéreo. E por aí fora, sempre a duplicar.
Entretanto, o actual aeroporto da Portela continuaria a não poder ser utilizado à noite, e as aterragens continuariam a ser os excitantes exercícios que hoje são.
Mas a tentação duplicadora também existe muito a nível local, nomeadamente por estes lados da Figueira da Foz.
Li há dias que já se pedem contrapartidas à EDP devidas pela construção e futuro funcionamente da central eléctrica a gás natural, ali para os lados de Lares.
E quem pede não é peco. Pediam –se então dois polidesportivos. Um para Vila Verde e outra para Lares....
Fazendo jus ao reconhecido apetite duplicador existente nas gentes da lusa pátria ( ver este anterior post ), há ilustres vultos e figuras políticas que defendem, presumo que de boa fé, a alternativa Portela+1 para solucionar o problema do crescente estrangulamento do aeroporto de Lisboa.
A solução Portela + 1 não me parece que obedeça á mínima racionalidade. Económica, para começar , chamem-lhe, se quiserem, preocupação “economicista”, para usar um chavão actual do politicamente correcto..
Deve , ou deveria ser, suficientemente conhecido o que é habitual designar-se por “economia de escala”, conceito muito simples, aplicável aos custos de exploração de uma infra estrutura, e acessível à compreensão da mais simples das criaturas .
Para além dos problemas de ordenamento do tráfego aéreo que os técnicos dizem existir, por exemplo com a existente pista do Montijo, dois aeroportos, em vez de um só, significaria dois serviços de manutenção, dois serviços de handling, dois serviços de segurança e de bombeiros, dois serviços de polícia das fronteiras, dois serviços de controlo do tráfego aéreo. E por aí fora, sempre a duplicar.
Entretanto, o actual aeroporto da Portela continuaria a não poder ser utilizado à noite, e as aterragens continuariam a ser os excitantes exercícios que hoje são.
Mas a tentação duplicadora também existe muito a nível local, nomeadamente por estes lados da Figueira da Foz.
Li há dias que já se pedem contrapartidas à EDP devidas pela construção e futuro funcionamente da central eléctrica a gás natural, ali para os lados de Lares.
E quem pede não é peco. Pediam –se então dois polidesportivos. Um para Vila Verde e outra para Lares....