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quinta-feira, junho 28, 2007

CEDÊNCIA E RECUO

A chamada lei do tabaco aí está. Vai ser hoje aprovada pelos senhores deputados, depois de muito trabalho intelectual e físico, muito esforço mental, em longas horas de estudo e meditação...
A versão definitica representa um pusilânime recuo e uma vergonhoso cedência a interesses de quem se está marimbando para a protecção da saúde das pessoas.
A ressalva dos 100 metros quadrados vai dar como resultado que vai ficar praticamente tudo na mesma . Nenhum proprietário de um estabelecimente dessa dimensão, a grande maioria, vai proibir nada. Vai ser por isso possivel fumar em todos eles.

E que dizer daquela outra disposição permitindo a fixação de um “preço mínimo” (!!!!....) para o tabaco? Não lembraria a uma mente minimamente lucida e nao indigente. Mas terá porventura lembrado aos que vivem do negócio da venda de tabaco, nomeadamente às indústrias tabaqueiras. E o eco terá chegado à grande maioria dos senhores deputados...

A este propósito, pode ler-se numa curta crónica de opinião no PUBLICO de hoje :

“ Custa ver que o Parlamento, palco de tantas discussões inúteis sobre o ambiente, deixe escapar a oportunidade de eliminar um risco evitável para a saúde de milhares de portugueses.
Portugal já teve uma das legislações mais avançadas de prevenção do tabagismo. Agora, o país está à beira de ter uma das mais retrógradas.
Se aprovarem uma lei suavizada, os deputados estarão a valorizar a falta de coragem, a mesquinhez e o conservadorismo. E estes são atributos que ninguém quer nos representantes da nação” .
Assino por baixo.

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