terça-feira, maio 15, 2007
UM ALERTA DE QUEM SABE, CAIDO EM SACO ROTO...
O presidente do Conselho Mundial de Viagens e Turismo, cuja sétima cimeira anual decorreu no passado fim de semana em Lisboa, numa entrevista ontem concedida ao PUBLICO, respondeu assim às duas últimas perguntas :
P : Há demasiada construção em Espanha?
R : Na Costa Brava, na Costa do Sol, em Málaga.
P : Mas há também muitas intenções de investimento em Portugal ...
R :Vocês começaram mais tarde, então aprendam com os erros dos outros. Numa série de projectos portugueses que vi, a densidade de construção é talvez metade ou mesmo 70 por cento menos do que a densidade de construção em Espanha, o que é fantástico.
A nossa mensagem é para terem cuidado : no futuro, o mercado de segundas e de hoteis irá ter muitas preocipações com o ambiente. Os consumidores não irão aceitar hoteis com grandes alturas ou resorts de segundas residências com grande densidade de construção “.
Poderá parecer que estas oportunas declarações, de quem sabe sobre o tema, assentam como uma luva aos faraónicos projectos de construção anunciados e em curso na Ponte do Galante, na Figueira da Foz.
Assentariam, não fora a circunstância de que aquelas torres, que por lá se irão erguer, nada têm a ver com turismo, e muito menos com turismo de qualidade.
Mas com negócio imobiliário , puro e duro.
O presidente do Conselho Mundial de Viagens e Turismo, cuja sétima cimeira anual decorreu no passado fim de semana em Lisboa, numa entrevista ontem concedida ao PUBLICO, respondeu assim às duas últimas perguntas :
P : Há demasiada construção em Espanha?
R : Na Costa Brava, na Costa do Sol, em Málaga.
P : Mas há também muitas intenções de investimento em Portugal ...
R :Vocês começaram mais tarde, então aprendam com os erros dos outros. Numa série de projectos portugueses que vi, a densidade de construção é talvez metade ou mesmo 70 por cento menos do que a densidade de construção em Espanha, o que é fantástico.
A nossa mensagem é para terem cuidado : no futuro, o mercado de segundas e de hoteis irá ter muitas preocipações com o ambiente. Os consumidores não irão aceitar hoteis com grandes alturas ou resorts de segundas residências com grande densidade de construção “.
Poderá parecer que estas oportunas declarações, de quem sabe sobre o tema, assentam como uma luva aos faraónicos projectos de construção anunciados e em curso na Ponte do Galante, na Figueira da Foz.
Assentariam, não fora a circunstância de que aquelas torres, que por lá se irão erguer, nada têm a ver com turismo, e muito menos com turismo de qualidade.
Mas com negócio imobiliário , puro e duro.
