quinta-feira, maio 10, 2007
TEM RAZÃO...
...Pacheco Pereira quando escreve no blogue Abrupto :
Duplicidades: tivesse a extrema-direita em qualquer país europeu, ou em todos juntos, incendiado centenas de carros e provocado motins políticos anti-democráticos contra um resultado eleitoral, e havia um clamor gigantesco. Onde está sequer um pequeno clamor, um fiozinho de clamor, um esboço de indignação, uma pequena preocupação? Em lado nenhum. Repito o que já disse: o discurso do "políticamente correcto" não pode incorporar a violência da extrema-esquerda, mesmo quando ela é absolutamente evidente.
...Pacheco Pereira quando escreve no blogue Abrupto :
Duplicidades: tivesse a extrema-direita em qualquer país europeu, ou em todos juntos, incendiado centenas de carros e provocado motins políticos anti-democráticos contra um resultado eleitoral, e havia um clamor gigantesco. Onde está sequer um pequeno clamor, um fiozinho de clamor, um esboço de indignação, uma pequena preocupação? Em lado nenhum. Repito o que já disse: o discurso do "políticamente correcto" não pode incorporar a violência da extrema-esquerda, mesmo quando ela é absolutamente evidente.
E de passagem, de novo a RTP: no noticiário das 13.00, Sarkozy que foi descansar para Malta, aparece como se tendo "refugiado" (sic) em Malta na sequência dos motins...
Este texto merece ser cruzado com este outro , retirado da crónica de Helena Matos, no PUBLICO de hoje :
“A auto-indulgência da esquerda em relação àqueles que toma como seus tem efeitos perversos, sobretudo para a própria esquerda.
(...)
É esta espécie de estado de eterna vitória moral que encontramos não apenas na reacção de alguns sectores de esquerda à vitória de Sarkozy, mas também na sua dificuldade em condenar as acções dos grupos de extrema esquerda após essa vitória.
Como os autores dos tumultos reivindicam uma pertença de esquerda, o seu comportamento criminoso transforma-se em “ manifestações anti-Sarkozy”.
O que tem implícito que a culpa dos carros queimados, dos vidros partidos e dos feridos é do próprio Sarkozy, que não só teve a desfaçatez de se candidatar, mas também de ganhar “.
Este texto merece ser cruzado com este outro , retirado da crónica de Helena Matos, no PUBLICO de hoje :
“A auto-indulgência da esquerda em relação àqueles que toma como seus tem efeitos perversos, sobretudo para a própria esquerda.
(...)
É esta espécie de estado de eterna vitória moral que encontramos não apenas na reacção de alguns sectores de esquerda à vitória de Sarkozy, mas também na sua dificuldade em condenar as acções dos grupos de extrema esquerda após essa vitória.
Como os autores dos tumultos reivindicam uma pertença de esquerda, o seu comportamento criminoso transforma-se em “ manifestações anti-Sarkozy”.
O que tem implícito que a culpa dos carros queimados, dos vidros partidos e dos feridos é do próprio Sarkozy, que não só teve a desfaçatez de se candidatar, mas também de ganhar “.