quinta-feira, maio 17, 2007
A COLIGAÇÂO E OS PARCEIROS
A propósito das próximas eleições para a Câmara Municipal de Lisboa, escrevia Helena Matos a certa altura na sua crónica do PUBLICO de ontem:
“ (....)
Ia a guiar quando ouvi Ruben de Carvalho declarar que o PCP já se tinha reunido com os parceiros de coligação e que esta se mantinha.
O facto de ir a guiar não é irrelevante, pois é impossível não desatar a rir – e logo fazer uma condução arriscada – quando se ouve o PCP falar sobre os parceiros da coligação.
Quem são esses parceiros?
A CDU é um faz de conta administrativo que traz alguns benefícios ao PCP e daí até nem vem grande mal ao mundo. (... )"
Já assim foi com a APU e a FEPU , "coligações" antecessoras da actual CDU. Na altura o objectvo era, escondendo-se o PCP e o respectivo símbolo, tentar captar os eventuais votos de alguns eleitores mais susceptíveis e mais distraidos. Trinta anos passados, pensar que o truque ainda resulta revela muita ingenuidade, pelo menos.
Todavia, depois do acto eleitoral, na vida parlamentar, o truque resulta sim, mas de outra maneira. Criando um novo grupo parlamentar, tirado da cartola, e arranjando assim algum tempo extra de intervenção e de exibição mediática.
A propósito das próximas eleições para a Câmara Municipal de Lisboa, escrevia Helena Matos a certa altura na sua crónica do PUBLICO de ontem:
“ (....)
Ia a guiar quando ouvi Ruben de Carvalho declarar que o PCP já se tinha reunido com os parceiros de coligação e que esta se mantinha.
O facto de ir a guiar não é irrelevante, pois é impossível não desatar a rir – e logo fazer uma condução arriscada – quando se ouve o PCP falar sobre os parceiros da coligação.
Quem são esses parceiros?
A CDU é um faz de conta administrativo que traz alguns benefícios ao PCP e daí até nem vem grande mal ao mundo. (... )"
Já assim foi com a APU e a FEPU , "coligações" antecessoras da actual CDU. Na altura o objectvo era, escondendo-se o PCP e o respectivo símbolo, tentar captar os eventuais votos de alguns eleitores mais susceptíveis e mais distraidos. Trinta anos passados, pensar que o truque ainda resulta revela muita ingenuidade, pelo menos.
Todavia, depois do acto eleitoral, na vida parlamentar, o truque resulta sim, mas de outra maneira. Criando um novo grupo parlamentar, tirado da cartola, e arranjando assim algum tempo extra de intervenção e de exibição mediática.