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domingo, abril 15, 2007

A CRISE NACIONAL DO ENGENHEIRO (2)
SÍNTESE DO ESSENCIAL

Com a sua notável capacidade de síntese, Vasco Pulido Valente , na sua crónica do PUBLICO de 6ª feira passada, descreve assim o essencial da esquisita história, cheia de bizarras peripécias, da licenciatura de José Sócrates :

“É hipócrita dizer, como se disse e ele [José Sócrates] disse, que Portugal aceitaria sem reagir um primeiro-ministro com o secundário ou até com o título obscuro de “engenheiro técnico” . Não aceitaria.
E Sócrates, como é natural, tentou arranjar uma licenciatura para o que desse e viesse. Não o preocupou muito ( e porque haveria de preocupar?) se o ISEL e a Universidade Independente lhe dariam uma péssima ou excelente formação profissional. Para o que ele queria da vida, só interessava o papel.

Não lhe ocorreu com certeza na altura que o papel, só por si, valia pouco. Que a sua origem contava. Que a maneira como o tinha adquirido contava. Ou que as formalidades da sua concessão também contavam.

(...)

Sócrates tirou o seu verdadeiro curso no partido, na Assembleia da República, no Governo e na RTP ( com Santana Lopes) ; e a campanha para secretário-geral do PS acabou, na prática, por ser uma espécie de doutoramento.
Aqui houve ordem, desígnio, progressão ; e “aproveitamento”.
Não no ISEL e na Universidade Independente. (...) “

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