sexta-feira, fevereiro 16, 2007
FRENESINS NA POLITICA FIGUEIRENSE
A propósito deste post do colega figueirense Amicus Ficaria...
Quando não há notícias, criam-se.
Quando não há factos políticos, ou quando não interessa tratar de outros mais importantes, inventam-se.
Para melhor dar protagonismo aos inventados, convoca-se, certamente por telemóvel, a comunicação social local ou regional, mais vulnerável, piu ..piu...piu...assim como se distribuisse milho aos pombos. E logo ela acorre, reverente.
Depois é gravar umas coisinhas, tirar ao sr. deputado uma espectacular fotografia, em plongé inferior, mostrando-o com ar sério e determinado, diante de uma barroca fachada de branca pedra, quase em ruinas. E dando uma de desafio aos grandes potentados capitalistas, a quem cabe promover o fomento da terra, que nisto de estar na Câmara ( de deputados, entenda-se...)cai sempre bem um toque blasé de progressismo.
Quando começa a cheirar a eleições, mesmo ainda a dois anos de distância, é normal alguns senhores deputados desdobrarem-se num acelerado frenesim, procurando mostrar serviço, afirmando a sua acrisolada dedicação à causa pública, à terra e à cultura, exibindo-se e chegando-se à frente, com esperança de poderem ser bafejados de novo com um lugarzinho na lista do distrito...
(Parece copy-paste de prosa do nosso consagrado Eça, no “Conde de Abranhos”, com francesismos e tudo, mas juro que não!...Fui eu mesmo que escrevi...)
A propósito deste post do colega figueirense Amicus Ficaria...
Quando não há notícias, criam-se.
Quando não há factos políticos, ou quando não interessa tratar de outros mais importantes, inventam-se.
Para melhor dar protagonismo aos inventados, convoca-se, certamente por telemóvel, a comunicação social local ou regional, mais vulnerável, piu ..piu...piu...assim como se distribuisse milho aos pombos. E logo ela acorre, reverente.
Depois é gravar umas coisinhas, tirar ao sr. deputado uma espectacular fotografia, em plongé inferior, mostrando-o com ar sério e determinado, diante de uma barroca fachada de branca pedra, quase em ruinas. E dando uma de desafio aos grandes potentados capitalistas, a quem cabe promover o fomento da terra, que nisto de estar na Câmara ( de deputados, entenda-se...)cai sempre bem um toque blasé de progressismo.
Quando começa a cheirar a eleições, mesmo ainda a dois anos de distância, é normal alguns senhores deputados desdobrarem-se num acelerado frenesim, procurando mostrar serviço, afirmando a sua acrisolada dedicação à causa pública, à terra e à cultura, exibindo-se e chegando-se à frente, com esperança de poderem ser bafejados de novo com um lugarzinho na lista do distrito...
(Parece copy-paste de prosa do nosso consagrado Eça, no “Conde de Abranhos”, com francesismos e tudo, mas juro que não!...Fui eu mesmo que escrevi...)