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terça-feira, fevereiro 13, 2007

ERROS DO QUINTO PODER

Afastado da Figueira, mas com possibilidade de aceder à internet, apercebi-me hoje, depois de ler o PUBLICO, que o QuintoPoder , no seu último post, cometeu dois erros pelos quais me penitencio.
Foi a propósito da esperada decisão da Câmara Municipal sobre uma proposta de isenção de taxas municipais a conceder ao promotor da urbanização do Vale do Galante.
Um dos erros foi grave, o outro leve.
O grave, logo menos desculpável, foi ter referido que a isenção das taxas municipais montaria a 271 mil contos. Foi nesta velha unidade monetária portuguesa que vi referido, nomeadamente na imprensa, o valor da possível isenção. Tomei-o como verdadeiro. Afinal, ao que li hoje, eram Euros. O que faz a sua diferença, apenas nas contas de aritmética que apresentei. Terei de passar a ser mais cauteloso no futuro.
Mas diferença não faz quanto ao juízo de considerar despropositada e ilegítima tal concessão, usada como factor de "aliciamento".


O erro leve, de avaliação, foi ter previsto que a Câmara Municipal iria aprovar a isenção. Assim não aconteceu, e por mor da relação de forças e do modelo de voto colegial existentes na Câmara Municipal, venceu o bom senso.Ainda bem.
Devo confessar que também esbocei um sorriso ao ler a notícia do voto do Vereador Pereira Coelho, que permitiu chumbar a proposta.
Pensei com os meus botões: mudam-se os tempos, mudam-se as vontades….

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