<$BlogRSDUrl$>

quinta-feira, janeiro 11, 2007

PARA REFLEXÃO...

“Como governar as democracias, se é preciso ser popular para ser eleito, e impopular para reformar? “

Luc Ferry, escritor e filósofo francês


“ Compreendo que dentro da Igreja, muita da resistência ao “século” pareça empobrecedor para os católicos – por exemplo, a recusa da ordenação das mulheres, ou as posições da Humanae Vitae sobre a contracepção – mas, para “fora” , uma Igreja que mude só com solidez e prudência, que afirme um sistema de valores que comunica com outros valores sociais, e os reforça, é fundamental.
Nos dias de hoje, os aspectos mais socialmente negativos das posições da Igreja ( sobre moral sexual, por exemplo) parecem-me de todo circunstanciais e, a prazo, acabarão por mudar, mas é essencial que essa mudança se faça sem pôr em causa a autoridade da Igreja enquanto presença moral e espiritual.
Pode parecer contraditório desejar ao mesmo tempo mudanças e prudência, mas não é.
(...)
Para o “mundo”, faz mais falta uma Igreja sólida, lenta e prudente, ou seja conservadora, do que uma Igreja “progressista”.
Para “progressismo e “politicamente correcto” já temos que chegue.
Para além disso, marxistas e “progressistas” fazem muito melhor “ progressismo” do que faz a Igreja. Este é também o sentido da obra teórica de Ratzinger “.

José Pacheco Pereira, num artigo de opinião no PUBLICO de hoje.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?