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segunda-feira, dezembro 18, 2006

FINTAS , ALHOS E BUGALHOS

Na recente entrevista dada à revista Figueira21 , o Presidente da Câmara da Figueira da Foz foi a certa altura confrontado com a seguinte pergunta :

“ E os sucessivos ataques e suspeições de Pereira Coelho às empresas municipais, Figueira Grande Turismo(FGT) e Figueira Domus ? ”

Com sagaz capacidade contorcionista, o entrevistado fez uma finta, e respondeu :

“ Em relação à FGT o que há é, por parte dos vereadores da oposição, uma posição contrária a tudo o que é a empresa de turismo, apresentem-se ou não novas ideias e estratégias. Fala-se em FGT, o PS é sempre contra. Tanto faz que se diga azul, verde ou vermelho, para os vereadores socialistas é sempre preto.
Por mais que o executivo(PSD) faça, o PS acha mal. São contra a FGT e para eles não há nada a fazer a não ser, primeiro, matar a empresa municipal.
Há coisas, no funcionamento da empresa de turismo que, ao longo dos anos, têm sido corrigidas mas nem assim. Mesmo que se faça uma coisa fantástica, para o PS representa zero”.

Como se vê, o jornalista perguntou sobre alhos, e a resposta veio sobre bugalhos.
A pergunta era sobre as posições de Pereira Coelho, e a resposta versou as posições dos vereadores eleitos pelo PS.
O jornalista não se deu porém por convencido nem por vencido.
Timidamente, insistiu :

"Acabou por não me responder à pergunta à pergunta concreta que lancei, na qual pretendia saber a sua opinião sobre a postura de Paulo Pereira Coelho na questão da FGT...E quanto à Figueira Domus?"

Nova finta, e a resposta veio assim :

“ Quando essa empresa municipal nasceu foi definida uma política e o que temos feito é dar seguimento a essa estratégia, dados os compromissos anteriormente assumidos. Sei que há coisas que tem de se representar na Domus, como procurar outros segmentos de mercado. Talvez,como em tempos sugeri, aproveitar para recuperar o tecido urbano da parte antiga da cidade e vocacionar essa área para habitação social”

Fazenso-se distraído, respondeu mais uma vez a alhos, com bugalhos.
Desta feita, o jornalista não foi capaz de voltar a insistir. Ou então, não quis, por uma questão de boa educação.
Mudou de assunto e passou à pergunta seguinte.

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