domingo, novembro 05, 2006
TRÊS BREVES APRECIAÇÕES SOBRE O OE
Perguntava o EXPRESSO deste sábado :
“O Orçamento corta mesmo na despesa ou disfarça com mais receita fiscal? “
respondeu Mira Amaral :
“Embora a despesa pública total, a despesa corrente e a despesa corrente primária ( sem juros da dívida) ainda aumentem, em termos relativos elas descem – porque o PIB cresce.
Do lado da receita, há aumento da carga fiscal.
É o orçamento possível face à incompressibilidade de componentes da despesa, o que mostra quão fundamental é a reforma da Administração Pública”
e respondeu Paulo Azevedo :
“O orçamento limita~se quase integralmente a traduzir em números o quadro dos compromissos do Estado, decorrentes de leis e contratos.
Nessa medida, afigura-se rigoroso, com pressupostos cautelosos. Não se espera que sejam os orçamentos a produzir as reformas.
É certo que a despesa pública não desce em termos absolutos mas seria injusto não realçar que a descida é significativa”
À pergunta do EXPRESSO :
“ Concorda com o pagamento de 5 euros / dia nos internamentos hospitalares?
respondeu Henrique Neto :
“ Não se pode querer que o Governo corte na despesa e, ao mesmo tempo, estar em desacordo com os cortes.
Só que nunca houve tanta demonstração de riqueza em Portugal, o que nos sugere que o Governo está a proteger sectores da sociedade que não merecem ser defendidos, à custa de uma excessiva concentração dos sacrifícios nos trabalhadores por conta de outrem”.
Perguntava o EXPRESSO deste sábado :
“O Orçamento corta mesmo na despesa ou disfarça com mais receita fiscal? “
respondeu Mira Amaral :
“Embora a despesa pública total, a despesa corrente e a despesa corrente primária ( sem juros da dívida) ainda aumentem, em termos relativos elas descem – porque o PIB cresce.
Do lado da receita, há aumento da carga fiscal.
É o orçamento possível face à incompressibilidade de componentes da despesa, o que mostra quão fundamental é a reforma da Administração Pública”
e respondeu Paulo Azevedo :
“O orçamento limita~se quase integralmente a traduzir em números o quadro dos compromissos do Estado, decorrentes de leis e contratos.
Nessa medida, afigura-se rigoroso, com pressupostos cautelosos. Não se espera que sejam os orçamentos a produzir as reformas.
É certo que a despesa pública não desce em termos absolutos mas seria injusto não realçar que a descida é significativa”
À pergunta do EXPRESSO :
“ Concorda com o pagamento de 5 euros / dia nos internamentos hospitalares?
respondeu Henrique Neto :
“ Não se pode querer que o Governo corte na despesa e, ao mesmo tempo, estar em desacordo com os cortes.
Só que nunca houve tanta demonstração de riqueza em Portugal, o que nos sugere que o Governo está a proteger sectores da sociedade que não merecem ser defendidos, à custa de uma excessiva concentração dos sacrifícios nos trabalhadores por conta de outrem”.