terça-feira, novembro 21, 2006
DESEMPENHO, EFICIÊNCIA E RENDIMENTO
Ouço hoje na rádio, e rio-me.
A Ministra da Cultura afirma , no seu estilo empertigado :
“ Nunca se gastou tanto na cultura em Portugal como em 2006”
Na vida política, afirmações deste tipo ouvem-se tambem, frequentemente, e com idêntico registo, sobre a saúde e o ensino, por exemplo.
Revelam a meu ver grave incompetência e ignorância.
Mas acaso o “nível de gasto” numa determinada actividade ou processo pode servir de indicador da bondade, da eficiência ou da excelência do seu desempenho?
A eficiência, o rendimento, ou o desempenho de um processo medem-se através da avaliação mais ou menos quantificada, do valor (económico ou social) dos seus resultados ( os “outputs”).
Ou, melhor ainda, através do quociente entre o valor dos resultados ( os “outputs”) e o valor dos gastos ( os “inputs”).
Ouço hoje na rádio, e rio-me.
A Ministra da Cultura afirma , no seu estilo empertigado :
“ Nunca se gastou tanto na cultura em Portugal como em 2006”
Na vida política, afirmações deste tipo ouvem-se tambem, frequentemente, e com idêntico registo, sobre a saúde e o ensino, por exemplo.
Revelam a meu ver grave incompetência e ignorância.
Mas acaso o “nível de gasto” numa determinada actividade ou processo pode servir de indicador da bondade, da eficiência ou da excelência do seu desempenho?
A eficiência, o rendimento, ou o desempenho de um processo medem-se através da avaliação mais ou menos quantificada, do valor (económico ou social) dos seus resultados ( os “outputs”).
Ou, melhor ainda, através do quociente entre o valor dos resultados ( os “outputs”) e o valor dos gastos ( os “inputs”).