segunda-feira, outubro 23, 2006
ESTADO CORPORATIVO E REPUBLICA SINDICAL
Em Portugal já houve, durante várias décadas, um Estado corporativo
Hoje em dia Portugal mais parece ser uma República sindical.
Há sindicatos para todos os gostos, feitios e interesses.
Até sindicatos de titulares de órgãos de soberania .Como o os Juízes ( em que outros países da União Europeia haverá coisa semelhante? ; só conheço o exemplo de Itália, de onde em geral não vêm bons exemplos de práticas políticas). Ou como a Associação Nacional de Municípios, sindicato dos autarcas.
Ou ainda como a Associação Nacional das Freguesias, sindicato dos Presidentes das Juntas de Freguesia.
Depois de ler este Post do Portugal dos Pequeninos :
DEIXAR PASSAR A CARAVANA
O dr. Cluny, com invejável clareza, num almoço de homenagem ao dr. Souto Moura, "alertou" para a "mexicanização" (sic) do MP caso seja aprovada legislação que desvalorize o papel do respectivo Conselho Superior, nomeadamente dando liberdade ao procurador-geral para escolher os seus mais directos colaboradores, leia-se, o vice-procurador-geral.
Em Portugal já houve, durante várias décadas, um Estado corporativo
Hoje em dia Portugal mais parece ser uma República sindical.
Há sindicatos para todos os gostos, feitios e interesses.
Até sindicatos de titulares de órgãos de soberania .Como o os Juízes ( em que outros países da União Europeia haverá coisa semelhante? ; só conheço o exemplo de Itália, de onde em geral não vêm bons exemplos de práticas políticas). Ou como a Associação Nacional de Municípios, sindicato dos autarcas.
Ou ainda como a Associação Nacional das Freguesias, sindicato dos Presidentes das Juntas de Freguesia.
Depois de ler este Post do Portugal dos Pequeninos :
DEIXAR PASSAR A CARAVANA
O dr. Cluny, com invejável clareza, num almoço de homenagem ao dr. Souto Moura, "alertou" para a "mexicanização" (sic) do MP caso seja aprovada legislação que desvalorize o papel do respectivo Conselho Superior, nomeadamente dando liberdade ao procurador-geral para escolher os seus mais directos colaboradores, leia-se, o vice-procurador-geral.
É tudo, naturalmente, em nome da "autonomia".
O poder político, sem intimidações ou complacências para com estes "recados sindicais", tem o dever de apoiar o PGR que nomeou e deixar passar a caravana.
....fico ainda mais convencido que a grande volta que a Justiça tem de dar em Portugal não vai lá, sem se partir a espinha do Sindicato dos Magistrados do MP, chefiado pelo insinuante Dr.Cluny, pondo termo à sua ambição ou ao seu poder para condicionar e determinar o modelo da organização judicial da República Portuguesa.
Fique esta missão para os órgãos de soberania democraticamente eleitos, e deixe o Sindicato de meter o bedelho onde não deve, nem tem nada que meter.
E que se remeta à missão de um sindicato, enquanto representante de uma profissão : defender interesses dos seus associados, no respeitante a remunerações, condições de trabalho e questões dessa natureza.
....fico ainda mais convencido que a grande volta que a Justiça tem de dar em Portugal não vai lá, sem se partir a espinha do Sindicato dos Magistrados do MP, chefiado pelo insinuante Dr.Cluny, pondo termo à sua ambição ou ao seu poder para condicionar e determinar o modelo da organização judicial da República Portuguesa.
Fique esta missão para os órgãos de soberania democraticamente eleitos, e deixe o Sindicato de meter o bedelho onde não deve, nem tem nada que meter.
E que se remeta à missão de um sindicato, enquanto representante de uma profissão : defender interesses dos seus associados, no respeitante a remunerações, condições de trabalho e questões dessa natureza.