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sexta-feira, fevereiro 10, 2006

PORTUGAL ÚNICO

O Presidente da República, a poucos dias de terminar o mandato, teve a triste ideia e o mau gosto de, num improviso bastante entaramelado e de modelo meio populista, referir-se a um eventual desejo de regionalização por parte das “populações”.
No seu entendimento, haverá entre as gentes um pulsar de desejo pela regionalização, que se sente ser mais forte que no passado, designadamente em 1998.
Sente-se isso? Devo andar distraído. Não dei por nada.

Não se tratasse do Presidente da República, e eu até seria levado a pensar que seria uma manobra de diversão, para distrair a atenção dos portugueses.
Os quais, neste momento, se deverão concentrar nos objectivos essenciais : a correcção das contas do Estado, a revitalização da actividade económica, a luta contra o desequilíbrio da balança comercial, a modernização da administração pública e a resolução da grave crise da Justiça. Já temos que chegue.
O PS parece não estar de acordo em trazer tal tema, agora, para a primeira página da agenda política. Pensará, e bem, que há de certeza questões, problemas, dificuldades, muito mais importantes graves e importantes.

Mas se estiver a pensar trazer de novo à baila uma proposta de regionalização, ainda nesta ou na próxima legislatura, lá estarei de novo a participar, tal como em 1998, num novo movimento de cidadania, que talvez se irá chamar de novo “Portugal Único” .
Para defender o Não à regionalização.

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