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quarta-feira, fevereiro 22, 2006

A AUDITORIA À FIGUEIRA GRANDE TURISMO

Bem vistas as coisas, o voto favorável de Pereira Coelho à proposta de realização de uma auditoria à Figueira Grande Turismo (FGT), na última reunião da Câmara Municipal da Figueira da Foz, significa a perda da sua confiança pessoal na regularidade e na qualidade da gestão daquela empresa municipal por parte do seu actual Administrador-Delegado, Nuno Encarnação.
A mesma pessoa que, em termos práticos, foi colocada nessa função por Pereira Coelho, quando este, como Vice-Presidente da Câmara, por volta de Março ou Abril de 2002, e tendo tutela sobre a FGT, tirou esse nome da cartola, trazendo a sua nomeação à Câmara Municipal, já praticamente como facto consumado.
Isto, além de muitas outras coisas acontecidas aqui pela nossa paróquia nos últimos tempos, faz pensar nas voltas que o mundo dá...

É de esperar que a decidida auditoria (ou inspecção, como se lhe queira chamar) incida também sobre o período em que Pereira Coelho exerceu a referida tutela política, bem como, obviamente, sobre os factos ocorridos na gestão da dita FGT, no ano de 2001, quando era presidida pelo então vereador Miguel Almeida.
Um dos aspectos cujo esclarecimento despertará porventura mais curiosidade será o dos termos, condições e vinculações criadas pela assinatura do famoso contrato com o arquitecto Boffil para a elaboração de uns riscos e de uma maquete prévia de um Centro de Congressos, uns e outros deitados depois para o caixote do lixo, e que custou ao Município algo de parecido a 150 mil contos.

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