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quinta-feira, dezembro 29, 2005

INCOERÊNCIA OU MEMÓRIA CURTA

Ouvi ontem o candidato Francisco Louçã propor, naquele seu estilo e voz de Cónego Remédios, profundas reformas na Justiça. De entre as quais, uma muito concreta : a criação de uma carreira de defensores públicos, para colmatar as falhas dos defensores oficiosos ( uma proposta completamente tonta, assinale-se...)
Hoje foi a vez do candidato Jerónimo de Sousa não propor, mas reivindicar, a intervenção do Presidente da República no diferendo que opõe o Governo e os sindicatos da função pública quanto ao aumento salarial para 2006.

Por coerência com as afirmações críticas que os dois fizeram ao candidato Cavaco Silva, por este ter feito uma anódina sugestão ao Governo, os prosélitos daqueles dois candidatos deverão considerar as propostas por eles apresentadas como intoleráveis intromissões do Presidente da República nas esferas de competência do Governo. Ou não?

Muitos outros exemplos como os citados se poderão encontrar em afirmações de todos os outros candidatos.

É só uma questão de ter alguma pachorra para os procurar e registar.

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