sexta-feira, novembro 18, 2005
MORTE EM COMBATE
A morte em combate de um militar português, hoje, no Afeganistão, é um acontecimento triste e doloroso, para qualquer português e em especial para os seus familiares.
Mas as declarações de Francisco Louçã ( de sobrolho franzido, em ar de grande sofrimento...) e de Mário Soares, que acabei de ouvir na SIC Notícias, sobre aquela morte em combate, fazendo dela um descarado aproveitamento político, são simplesmente miseráveis.
A tal propósito, Mário Soares não teve qualquer rebuço em vir declarar que “nunca gostei que lá fossem” ( as tropas portuguesas) e que “ escrevi há uns anos um artigo no qual dizia tratar-se de um precedente perigoso”.
A isto chama-se não ter sentido de Estado. E quem não tem sentido de Estado, não pode ser Chefe de Estado. Com o meu voto, não será.
Também interpelado sobre o mesmo assunto, já Manuel Alegre respondeu serenamente com inteiro sentido de responsabilidade, limitando-se a lamentar a morte em combate do militar português.
As próprias reacções e declarações do Presidente da República e do Primeiro-Ministro assumiram, a meu ver, dimensão exagerada e inadequada.
Se o Presidente Roosevelt, dos Estados Unidos, fosse fazer uma declaração de cada vez que um soldado americano tombava nas praias da Normandia, nos dias 6 e 7 de Junho de 1944, não teria nesses dias mais tempo para além de estar permanentemente diante do microfone da rádio.
Nem tempo teria para ir dormir.
A morte em combate de um militar português, hoje, no Afeganistão, é um acontecimento triste e doloroso, para qualquer português e em especial para os seus familiares.
Mas as declarações de Francisco Louçã ( de sobrolho franzido, em ar de grande sofrimento...) e de Mário Soares, que acabei de ouvir na SIC Notícias, sobre aquela morte em combate, fazendo dela um descarado aproveitamento político, são simplesmente miseráveis.
A tal propósito, Mário Soares não teve qualquer rebuço em vir declarar que “nunca gostei que lá fossem” ( as tropas portuguesas) e que “ escrevi há uns anos um artigo no qual dizia tratar-se de um precedente perigoso”.
A isto chama-se não ter sentido de Estado. E quem não tem sentido de Estado, não pode ser Chefe de Estado. Com o meu voto, não será.
Também interpelado sobre o mesmo assunto, já Manuel Alegre respondeu serenamente com inteiro sentido de responsabilidade, limitando-se a lamentar a morte em combate do militar português.
As próprias reacções e declarações do Presidente da República e do Primeiro-Ministro assumiram, a meu ver, dimensão exagerada e inadequada.
Se o Presidente Roosevelt, dos Estados Unidos, fosse fazer uma declaração de cada vez que um soldado americano tombava nas praias da Normandia, nos dias 6 e 7 de Junho de 1944, não teria nesses dias mais tempo para além de estar permanentemente diante do microfone da rádio.
Nem tempo teria para ir dormir.