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quinta-feira, dezembro 01, 2005

A CRUZ COMO SIMBOLO CIVILIZACIONAL

Como se poderá depreender de um anterior post do Quinto Poder, estou em grande desacordo com a tese defendida neste post do colega local Lugar para Todos.
Por efeito da minha falta de adesão confessional à Igreja Católica, estou à vontade, desde os meus 18 anos, para sobre este assunto falar e escrever como falo e escrevo.
Não confundo porém as coisas.
No seu artigo 43ª , a Constituição Portuguesa estipula realmente que o ensino público não será confessional.
Mas não diz que o ensino público tem de ignorar, apagar ou renegar a identidade cultural nacional, ou seus valores civilizacionais, uns e outros forjados e arquitectados com a cruz como símbolo e os valores cristãos como matriz.
A presença desse símbolo nos lugares onde se ensinam os novos portugueses, nas escolas públicas do Estado laico, não confere a esse ensino nenhum cunho confessional, para os efeitos da letra e do espírito da Constituição.

Não foi só o candidato Cavaco Silva que “aproveitou a deixa “ para se manifestar, contra aquela anunciada medida, como acusa o post do prezado colega local Lugar para Todos,
Também Manuel Alegre, poeta e homem de cultura, que gosta e não receia falar em Pátria , não teve complexos em declarar que não o incomodava nada a presença dos crucifixos nas escolas.

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