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quinta-feira, novembro 24, 2005

AULAS DE SUBSTITUIÇÃO

...é o título da crónica de Eduardo Prado Coelho publicada no Público de ontem.
Acho oportuno destacar dela o seguinte excerto :

(...)julguei que a grande questão era a das aulas de substituição.
Ouvi sobre isso dizerem-se coisas extraordinárias: que os professores não tinham que ficar a tomar conta de meninos, e que um professor de Geografia não poderia substituir uma aula de Educação Física.

Estávamos na demagogia mais despudorada. Substituir uma aula em que um professor falta não é necessariamente dar a matéria que ele estava a dar.
Mas qualquer professor que não seja um debilóide sabe estabelecer uma relação com turmas de alunos que não conhece e conversar descontraidamente sobre aspectos genéricos das disciplinas e as suas correlações ( nada é estanque), sobre os modos de tirar notas nas aulas, sobre a procura de um livro ou de um artigo na biblioteca, sobre o uso produtivo da Internet e outras questões metodológicas”

Colocarei a questão de uma forma mais singela.
Será que um professor de História ou de Matemática que dá habitualmente aulas ao 8º ou 9º ano do ensino básico, não sabe ou não pode dar uma aula de Português, de Geografia, ou mesmo de Inglês, a estudantes do 5º ou 6º ano do mesmo ensino básico?
Reconhecer que não pode ou não sabe será o mesmo que reconhecer a sua incompetência profissional e as suas limitações intelectuais.
O sistema de ensino necessita de professores competentes. Dispensa os incompetentes.
E, pela minha parte, continuo convencido que a grande maioria dos professores portugueses são competentes.

Em tempo :em minha opinião, a actual Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, é o melhor ministro dos governos dos últimos 10 anos.

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