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domingo, outubro 30, 2005

LIDO, NO FIM DE SEMANA

A moscambilha.
(...)
É por isso que se torna absolutamente necessário esclarecer se a lei que põe termo a um privilégio dos autarcas – o de cada ano de mandato contar a dobrar para a reforma – foi ou não propositadamente retida no Parlamento o tempo suficiente para que os eleitos de Outubro possam ainda beneficiar desse luxo.
Numa altura em que o Governo está a exigir mais anos de trabalho aos funcionários públicos, é imperioso esclarecer se os aparelhos partidários e o lóbi autárquico fizeram, de facto, valer a sua própria lei.
É que, nesse caso, estaremos perante uma moscambilha indigna pela qual alguém tem de responder cabalmente.
E de cujo esclarecimento o primeiro-ministro não deve, pura e simplesmente, alhear-se. “

(Fernando Madrinha, in Expresso de 29.Outubro.2005)

“ (...)
Dito com brutalidade, temos de ter maior insegurança nas nossas vidas, temos de viver diferente, trabalhar diferente, correr alguns riscos que hoje não nos passam pela cabeça, e, em muitos casos empobrecer ainda mais, porque estamos a viver acima das nossas posses.
Todos os demónios estão à solta, a China, a demografia, o declínio da cultura empresarial etc., etc.
As medidas de contenção orçamental que cortam “direitos” adquiridos na função pública, e nos corpos do Estado, são paliativos e adiamentos, mas são inevitáveis.
Na pior das hipóteses serão sacrifícios em vão, na melhor, um ganhar de tempo para mudanças mais efectivas(...)”

(Pacheco Pereira, in Sábado de 28.Outubro.2005)

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