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sexta-feira, outubro 21, 2005

A CONVENIÊNCIA DA REPÚBLICA

Se há um cidadão português que :

- desempenhou por longo período um alto cargo da política da República;
- adquiriu por essa circunstância um grande capital de experiência sobre as dificuldades da governação;
- tendo deixado aquele alto cargo político regressou ao exercício da sua actividade profissional anterior, e não para nenhuma dourada sinecura;
- é conhecido por não ter fortuna pessoal e não ter saído do seu alto cargo mais rico do que quando para ele entrou ;
- mantem, e soube manter durante muitos anos um posicionamento distante da vida partidária e da vida política activa;
- demonstrou grande sabedoria e mestria na gestão dos seus silêncios, das suas intervenções, e do tempo próprio do anúncio da sua candidatura;
- não obstante esse grande distanciamento, sempre que falava ou escrevia, dava origem a um caso político, e a classe política tremia;
- provocava tanta agitação e expectativa na opinião pública e na opinião publicada, e nelas conseguia causar tamanha influência, mesmo estando calado;

então, é porque esse cidadão tem verdadeiro valimento, “saber fazer” e peso no domínio da Política ( dando a esta palavra o seu sentido mais nobre), e a República, para reforço e garantia da sua estabilidade, terá conveniência em tê-lo como Presidente.
E por isso creio que o eleitorado da República o irá certamente escolher.

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