quinta-feira, setembro 29, 2005
FAZER A SEMELHANÇA E NÃO A DIFERENÇA
Colocada em dia a leitura da imprensa regional e local e das suas mais recentes notícias, anoto que prosseguiu, em ritmo alucinante, a propaganda eleitoral da candidatura PPD/PSD/Duarte Silva traduzida em iniciativas da Câmara Municipal da Figueira da Foz, tais como, por exemplo :
- anúncios de obras a começar dentro de dois anos ;
- lançamentos de primeiras pedras de obras a começar ( dizem…) dentro de alguns meses;
- revelações de que, agora sim, se vai fazer coisas, disto e daquilo ;
- lançamentos de primeiras pedras de obras já em curso desde há algumas semanas ;
- publicação de propaganda da programação do CAE até final do ano, em página inteira de um diário regional, de resto sempre muito solícito a dar ampla e reverente cobertura noticiosa, com títulos a três e quatro colunas, de toda a frenética actividade propagandística do actual executivo municipal.
Dir-se-á que é assim por toda a esmagadora maioria dos trezentos municípios portugueses. Pois será.
Mas a mim dói-me especialmente que isso também se passe, em enorme escala, aqui na Figueira da Foz. Terra para a qual, aqui há uns anos, e confiando nas pessoas que protagonizaram um determinado projecto, acreditei (que ingenuidade a minha!...) ser possível fazer a diferença relativamente à prática corrente, e ser possível fazer política de forma diferente.
Diferente daquela outra que, cada vez mais, causa repugnância e provoca o distanciamento de muitos dos nossos concidadãos e eleitores, que as mais das vezes ou encolhem resignadamente os ombros, ou dão umas boas gargalhadas.
Colocada em dia a leitura da imprensa regional e local e das suas mais recentes notícias, anoto que prosseguiu, em ritmo alucinante, a propaganda eleitoral da candidatura PPD/PSD/Duarte Silva traduzida em iniciativas da Câmara Municipal da Figueira da Foz, tais como, por exemplo :
- anúncios de obras a começar dentro de dois anos ;
- lançamentos de primeiras pedras de obras a começar ( dizem…) dentro de alguns meses;
- revelações de que, agora sim, se vai fazer coisas, disto e daquilo ;
- lançamentos de primeiras pedras de obras já em curso desde há algumas semanas ;
- publicação de propaganda da programação do CAE até final do ano, em página inteira de um diário regional, de resto sempre muito solícito a dar ampla e reverente cobertura noticiosa, com títulos a três e quatro colunas, de toda a frenética actividade propagandística do actual executivo municipal.
Dir-se-á que é assim por toda a esmagadora maioria dos trezentos municípios portugueses. Pois será.
Mas a mim dói-me especialmente que isso também se passe, em enorme escala, aqui na Figueira da Foz. Terra para a qual, aqui há uns anos, e confiando nas pessoas que protagonizaram um determinado projecto, acreditei (que ingenuidade a minha!...) ser possível fazer a diferença relativamente à prática corrente, e ser possível fazer política de forma diferente.
Diferente daquela outra que, cada vez mais, causa repugnância e provoca o distanciamento de muitos dos nossos concidadãos e eleitores, que as mais das vezes ou encolhem resignadamente os ombros, ou dão umas boas gargalhadas.