sexta-feira, setembro 30, 2005
CHUVA DE PROMESSAS E PROMESSAS DE CHUVA
Setembro termina com um dia quente de verão, quase a fazer lembrar a canícula de Julho.
E sem pingo de chuva.
Não sei como se irá agora qualificar esta persistente seca, esgotado que está o adjectivo de “ extrema”.
Setembro termina com um dia quente de verão, quase a fazer lembrar a canícula de Julho.
E sem pingo de chuva.
Não sei como se irá agora qualificar esta persistente seca, esgotado que está o adjectivo de “ extrema”.
Entretanto, quase se deixou de se ouvir ou ler sobre seca. Os candidatos a autarcas andam freneticamente entretidos em obscenas feiras de promessas eleitorais. Não se lhes ouve a menor referência ao que nos irá suceder a todos se a seca persistir e se a chuva não chegar, nem o menor esforço para começarem a sensibilizar os cidadãos para os tempos muito difíceis que aí virão, em matéria de disponibilidade e de consumo de água.
Nem sei como ainda não se atreveram, alguns deles, a prometer a chuva. Daria votos, de certeza.