domingo, agosto 21, 2005
O QUE É QUE PODEMOS FAZER?
(..)
Ao não regressar, a mensagem política que o PM deixou foi simples: Portugal arde habitualmente no Verão, o que é que podemos fazer?
(...)
Claro que não se trata de trazer chuva ou qualquer outro milagre a um problema que é estrutural e que não responsabiliza apenas este governo,
Aliás, o problema também não é culpar particularmente este governo. O problema está na opção política de minimizar, de subvalorizar, de não compreender que exactamente porque este problema é estrutural e de fundo, e mexe com tanta coisa que está mal em Portugal ( em particular com o caos do ordenamento do território, a economia da impunidade, fomentada pelas autarquias e governos centrais, negligência de particulares e do Estado, falta de autoridade do Estado - ouço foguetes por todo o lado apesar de ser proibido, etc. etc )
(...)
O facto do governo subvalorizar o que aconteceu é a melhor receita para continuar a haver incêndios para o ano, ou no ano seguinte e voltarmos outra vez à estaca zero
( Pacheco Pereira, in “Sabado” de 20.Agosto.2005)
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Ao não regressar, a mensagem política que o PM deixou foi simples: Portugal arde habitualmente no Verão, o que é que podemos fazer?
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Claro que não se trata de trazer chuva ou qualquer outro milagre a um problema que é estrutural e que não responsabiliza apenas este governo,
Aliás, o problema também não é culpar particularmente este governo. O problema está na opção política de minimizar, de subvalorizar, de não compreender que exactamente porque este problema é estrutural e de fundo, e mexe com tanta coisa que está mal em Portugal ( em particular com o caos do ordenamento do território, a economia da impunidade, fomentada pelas autarquias e governos centrais, negligência de particulares e do Estado, falta de autoridade do Estado - ouço foguetes por todo o lado apesar de ser proibido, etc. etc )
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O facto do governo subvalorizar o que aconteceu é a melhor receita para continuar a haver incêndios para o ano, ou no ano seguinte e voltarmos outra vez à estaca zero
( Pacheco Pereira, in “Sabado” de 20.Agosto.2005)