quarta-feira, agosto 17, 2005
O DIREITO AO BOM NOME DE FAMILIA
Em certas instituições e empresas, a atender o público e os clientes, pessoalmente ou por telefone, há com frequência uns meninos e umas meninas que assim, sem mais aquela, começam a tratar pessoas, que não conhecem de lado nenum, pelo primeiro nome : é o senhor Francisco, o senhor Joaquim ou o senhor António.
Alguém deveria ensinar (ou dar formação, como agora se diz...) àquela gente que tal prática é uma grosseira falta de educação. E que as pessoas, qualquer que seja o seu estatuto social e económico, têm o direito, digo bem, o direito, a serem tratadas pelo seu nome de família.
Aqui há já 40 anos, logo no início da minha vida profissional, conheci um trabalhador canadiano, então muito mais velho que eu, a trabalhar no arranque de uma fábrica.
Chamava-se Bill Cummings.
Um dia, muito ao jeito português, chamei-o em voz alta por Cummings.
Com ar sério, repreendeu-me, dizendo :
-"O meu nome é Bill Cummings. Aceito e até gostarei que me trates por somente por Bill.
Mas se não quiseres, e preferires tratar-me pelo nome de família, então deves tratar-me por Mr. Cummings ".
Pedi-lhe desculpa, e aprendi a lição.
Em certas instituições e empresas, a atender o público e os clientes, pessoalmente ou por telefone, há com frequência uns meninos e umas meninas que assim, sem mais aquela, começam a tratar pessoas, que não conhecem de lado nenum, pelo primeiro nome : é o senhor Francisco, o senhor Joaquim ou o senhor António.
Alguém deveria ensinar (ou dar formação, como agora se diz...) àquela gente que tal prática é uma grosseira falta de educação. E que as pessoas, qualquer que seja o seu estatuto social e económico, têm o direito, digo bem, o direito, a serem tratadas pelo seu nome de família.
Aqui há já 40 anos, logo no início da minha vida profissional, conheci um trabalhador canadiano, então muito mais velho que eu, a trabalhar no arranque de uma fábrica.
Chamava-se Bill Cummings.
Um dia, muito ao jeito português, chamei-o em voz alta por Cummings.
Com ar sério, repreendeu-me, dizendo :
-"O meu nome é Bill Cummings. Aceito e até gostarei que me trates por somente por Bill.
Mas se não quiseres, e preferires tratar-me pelo nome de família, então deves tratar-me por Mr. Cummings ".
Pedi-lhe desculpa, e aprendi a lição.