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sexta-feira, agosto 26, 2005

A AUTORIDADE DO ESTADO OU A FALTA DELA

Cito parte de um post do blogue Abrupto, publicado ontem:

Só para se perceber porque razão é que o problema é em primeiro lugar de autoridade do estado, podemos ir aos exemplos do que podia ser feito e não se faz. Já algum director de um Parque Natural foi demitido porque o seu Parque não estava limpo? Não, por duas simples razões: uma, porque em muitos casos a sua nomeação é política e é intocável pelo partido que lá o colocou; noutra, porque ele dirá que não tem meios, nem dinheiro para o fazer e provavelmente está certo. Já alguma Comissão de festas foi responsabilizada pelo lançamento proibido de foguetes, apesar de isso ter acontecido por todo o lado nas festas deste Verão? Não, porque o lançamento de foguetes é popular, estamos em vésperas de autárquicas, e sem foguetes, dezenas de fabriquetas de pirotecnia entrariam na falência na nossa frágil economia. Fecha-se os olhos. Todos sabem, ninguém actua.

Por Estado, quando se fala de autoridade do Estado, deve obviamente entender-se o Poder/Administração Central e o Poder/Administração Local, cada um/uma no domínio das suas competências e responsabilidades.
Um(a) e outro(a) costumam vir com a explicação de não terem meios.
Uma treta. Não têm é coragem política.
Bem…e outras coisas…

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