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domingo, julho 10, 2005

LI E SUBSCREVO
Subscrevo o que li, assinado por João Gonçalves, no blogue A Grande Loja do Queijo Limiano, e que transcrevo, com a devida vénia:
"O registo discursivo de Sócrates é de uma clareza cristalina, assente em duas ou três "ideias-chave" que raramente ultrapassam o limite da banalidade.
Jamais abandona aquele estilo misto de "campanha eleitoral" com o do "estudante aplicado". Não tem rasgo, mas também não ofende.
Se ainda houvesse, estaria no "quadro de honra" do liceu. Tem uma magnífica presença física e não se defende mal. Seja lá o que for que isto quer dizer, deixou uma impressão de "força de vontade" por vezes traída por algum voluntarismo fácil.
Passou praticamente incólume perante o "pacote" arco-íris, embrulhado em cimento e em belíssimas intenções, que tinha apresentado de manhã.
Não convenceu na história das SCUT, um outro "pacote" que, mais tarde ou mais cedo, vai ter de engolir. Safou-se razoavelmente na questão Souto Moura com uma resposta académica. E "diluiu" com inteligência as "mágoas" dos setecentos mil funcionários públicos nas "dores" dos quatro milhões de trabalhadores "privados".
Tudo em nome de uma coisa a que chamou "uma ideia de esquerda".
Nada do que foi dito me entusiasmou particularmente, nem a mim nem sequer a um morto. Apesar de tudo, devemos estar agradecidos por, cerca de um ano depois, termos um Sócrates no lugar de um Santana Lopes.
Não quero com isto dizer que vamos parar a algum lado, em especial, por causa disso.
Com o outro é que, de certeza, não íamos a lado nenhum".

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