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segunda-feira, julho 04, 2005

CÂMARAS COM DÍVIDAS ESCONDIDAS

Segundo a TSF online,

Em entrevista ao DN Negócios, Rui Nuno Baleiras ( Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional) “ adiantou que, apesar das regras draconianas impostas ao endividamento municipal nos últimos dois anos e meio, há situações que não passam pelas contas de gerência, tratando-se de dívida escondida, como é o caso do atraso no pagamento a fornecedores”.
No entender do governante, as situações de impossibilidade de pagar dívidas vão «multiplicar-se como cogumelos» se não forem atalhadas as causas da deterioração das finanças locais, ficando depois a solução muito mais cara ao bolso dos contribuintes.

Aqui está uma matéria que importaria desde já esclarecer, em sede da Câmara Municipal ou da Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
E a que o Presidente da Câmara não se poderia escusar a dar resposta objectiva, à luz da legislação e em obediência ao princípio da transparência da gestão da coisa pública, que certamente não desejará violar.

Em face do momento político presente, de controlo apertado das finanças públicas e de proximidade de eleições autárquicas (com todas as tentações despesistas que tais tempos provocam…) acho mesmo que seria de todo em todo indispensável que a informação, muito anódina, regularmente prestada nas reuniões camarárias sobre a situação do saldo disponível em Tesouraria, fosse complementada com o valor da dívida a fornecedores contabilizada na mesma data.

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