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quarta-feira, junho 08, 2005

VIDA FAMILIAR, VIDA PÚBLICA

Tenho, devo confessar, uma supina e epidérmica antipatia pela figura política de Manuel Carrilho, candidato do PS à Câmara de Lisboa. Ainda no plano político, acho-o possidónio, diletante, inchado de jactância . Uma autêntica figura da obra literária queiroziana .
Apresentou ontem a sua candidatura, em cerimónia triunfal digna de uma entrega dos Oscares.
Pelo que já li, tem no seu programa um rol extenso de muito piedosas intenções, arvoradas em promessas eleitorais ( metas aspiracionais se dizia antes...).
Uma delas é de reduzir para metade as 400 mil viaturas que diariamente entram na cidade de Lisboa ; outra, a de adoptar “tolerância zero” ( onde é que eu já ouvi isto?...) no estacionamento na capital.
Veremos no que isto dá, depois, na prática, se for eleito.
Certamente no que deram e dão promessas delirantes de delirantes autarcas, em tempos entusiasmantes de campanha eleitoral .

Sem revelar grande pudor, e um pouco à boa maneira do populismo santanista, trouxe a família, sua belíssima esposa e seu lindo filho, para a ribalta de primeira linha da sua propaganda pre-eleitoral, com direito a aparecerem em grande ecrã, na intimidade . Numa exposição pública e numa utilização da sua imagem que lhe poderá sair caro.
Depois, mais tarde, que não se venha queixar que os meios de comunicação social e os papparazi não deixam em paz a sua família, e não respeitam a sua vida privada e familiar.

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