sábado, junho 11, 2005
VASCO GONÇALVES
Morreu o General Vasco Gonçalves.
Cumpre naturalmente fazer-se uma respeitosa vénia ao homem que desaparece.
Mas cumpre também recordar o papel que desempenhou no processo revolucionário português . Positivo na preparação do golpe militar e, derrubada a ditadura, até ao final do 3º Governo Provisório (terminado com o 11 de Março de 1975) ; e extremamente negativo nos 4º e 5º governo provisório .
A mudança de um desempenho para o outro deve-se, a meu ver, que testemunhei esses tempos agitados, ao facto de, psicologicamente frágil e politicamente imaturo, embora pessoalmente idealista e utópico, Vasco Gonçalves não ter resistido à loucura colectiva que assaltou muitas camadas da população portuguesa, manipuladas por forças autoproclamadas de revolucionárias e de “esquerda” , e ter feito por isso um autêntico processo de esquizofrenia, nos planos mental e político.
Recordo aqui o que, corajosamente, dizia de Vasco Gonçalves o então deputado constituinte Melo Biscaia , em plena ebulição “revolucionária” no verão quente de 1975.
Morreu o General Vasco Gonçalves.
Cumpre naturalmente fazer-se uma respeitosa vénia ao homem que desaparece.
Mas cumpre também recordar o papel que desempenhou no processo revolucionário português . Positivo na preparação do golpe militar e, derrubada a ditadura, até ao final do 3º Governo Provisório (terminado com o 11 de Março de 1975) ; e extremamente negativo nos 4º e 5º governo provisório .
A mudança de um desempenho para o outro deve-se, a meu ver, que testemunhei esses tempos agitados, ao facto de, psicologicamente frágil e politicamente imaturo, embora pessoalmente idealista e utópico, Vasco Gonçalves não ter resistido à loucura colectiva que assaltou muitas camadas da população portuguesa, manipuladas por forças autoproclamadas de revolucionárias e de “esquerda” , e ter feito por isso um autêntico processo de esquizofrenia, nos planos mental e político.
Recordo aqui o que, corajosamente, dizia de Vasco Gonçalves o então deputado constituinte Melo Biscaia , em plena ebulição “revolucionária” no verão quente de 1975.