quarta-feira, junho 29, 2005
PUBLICIDADE , PROPAGANDA E INAUGURAÇÕES
Bem gostaria eu de saber quanto terá custado uma página inteira, a cores, de publicidade (talvez melhor, de propaganda) paga , no Diário As Beiras, “ convidando as populações” a assistir a uma cerimónia de uma inauguração, não de uma nova rua, mas do final das obras de requalificação da Rua da República, na Figueira da Foz.
Bem gostaria eu de saber quanto terá custado uma página inteira, a cores, de publicidade (talvez melhor, de propaganda) paga , no Diário As Beiras, “ convidando as populações” a assistir a uma cerimónia de uma inauguração, não de uma nova rua, mas do final das obras de requalificação da Rua da República, na Figueira da Foz.
Esta nova moda paroquial, de “inaugurar” obras em estruturas já existentes, parece ter pegado.
Deve ter encontrado inspiração no modelo santanista tão frequente e genericamente aplicado em Lisboa. Faz certamente prática do manual de “boas práticas” da ciência de fazer política espectáculo, com muito show-off mediático, de que Santana Lopes tem demonstrado ser mestre catedrático.
Será de perguntar se acaso as obras de requalificação da ponte da Figueira da Foz também irão ser “inauguradas”, com a presença do Primeiro-Ministro.
Ou se as obras actualmente em curso de repavimentação ou de alargamento de parte da auto-estrada A1 para três faixas de rodagem também vão ser “inauguradas”.
Ou se as obras da muito louvável pintura exterior do Hospital Distrital da Figueira da Foz também foram “inauguradas” com a presença do Ministro da Saúde.
Ou se as obras da muito louvável pintura exterior do Hospital Distrital da Figueira da Foz também foram “inauguradas” com a presença do Ministro da Saúde.