terça-feira, junho 07, 2005
OS INCÊNDIOS, O CALOR, A SECA
De manhã, fiz-me ao duche enquanto ia ouvindo as notícias pela rádio.
O locutor falou às tantas do medonho incêndio que desde há 16 horas lavrava aqui perto da Figueira da Foz, e do denodado combate que, corajosamente, lhe vinham dando 200 bombeiros, a quem o cansaço já ia atingindo.
Logo a seguir, ouvi-o anunciar o calor tórrido que hoje aí vem, sobretudo no Alentejo, e referir-se à seca extrema que por lá se verifica.
Da janela aberta da varanda vinha um ar pesado e um penetrante cheiro a fumo.
Depois dos primeiros jactos de água tépida, que geralmente ajudam a despertar e a relaxar o corpo, logo fechei as torneiras e terminei o duche.
Fui assaltado por uma incómoda sensação de culpa, e senti-me um pouco envergonhado.
De manhã, fiz-me ao duche enquanto ia ouvindo as notícias pela rádio.
O locutor falou às tantas do medonho incêndio que desde há 16 horas lavrava aqui perto da Figueira da Foz, e do denodado combate que, corajosamente, lhe vinham dando 200 bombeiros, a quem o cansaço já ia atingindo.
Logo a seguir, ouvi-o anunciar o calor tórrido que hoje aí vem, sobretudo no Alentejo, e referir-se à seca extrema que por lá se verifica.
Da janela aberta da varanda vinha um ar pesado e um penetrante cheiro a fumo.
Depois dos primeiros jactos de água tépida, que geralmente ajudam a despertar e a relaxar o corpo, logo fechei as torneiras e terminei o duche.
Fui assaltado por uma incómoda sensação de culpa, e senti-me um pouco envergonhado.