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sexta-feira, junho 10, 2005

O STRESS E A I DADE DA REFORMA

Tem pertinência transcrever parte do editorial de ontem do PUBLICO, da autoria de José Manuel Fernandes :

Esta ideia de que o stress é motivação para uma reforma aos 60 anos, e não aos 65 anos, parece de resto estar a fazer o seu caminho entre os mais diferentes corpos da administração, desde os educadores de infância aos funcionários do fisco.
Veremos quantos conseguem encontrar pela frente ministros tão compreensivos como António Costa.
É que o argumento do stress promete, como todos sabem : os funcionários públicos sofrem, por definição, muito mais stress do que os do sector privado já que, por exemplo, podem ser despedidos, o que os faz sofrer imenso.
E, como todos sabem, também executam trabalhos muito duros e sujeitos a muito maior stress e desgaste do que os trabalhadores que só podem reformar-se aos 65 anos, como os motoristas dos transportes pesados, ou os trabalhadores da construção civil, ou as operárias da indústria têxtil, ou os mineiros.
Era bom acabar de vez com todos os choradinhos, já que todas as profissões têm bons argumentos para defender um fim mais precoce da vida activa.
Mas era sobretudo bom que não se cedesse, ou se começasse a ceder .

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