sábado, junho 04, 2005
FACTURAS OBRIGATÓRIAS
“Nós vamos tornar a factura obrigatória “ anunciou ontem o Primeiro-Ministro, em tom proclamatório e comicieiro, numa reunião realizada em Setúbal com militantes do seu partido.
Ora eu peço perdão. Tanto quanto creio, a factura já é obrigatória para qualquer transacção comercial.
O nó górdio da questão é que, em Portugal, há muita e muita coisa que é obrigatória, assim tornada por abundante e moderníssima legislação, mas que, pura e simplesmente, não é cumprida. Em numerosos casos, até pelas próprias administrações nacional e local.
Esse é o nó górdio que o Governo tem de cortar.
Para isso, é preciso dispor de autoridade, política e sobretudo moral, não fragilizada por exemplos mal dados.
“Nós vamos tornar a factura obrigatória “ anunciou ontem o Primeiro-Ministro, em tom proclamatório e comicieiro, numa reunião realizada em Setúbal com militantes do seu partido.
Ora eu peço perdão. Tanto quanto creio, a factura já é obrigatória para qualquer transacção comercial.
O nó górdio da questão é que, em Portugal, há muita e muita coisa que é obrigatória, assim tornada por abundante e moderníssima legislação, mas que, pura e simplesmente, não é cumprida. Em numerosos casos, até pelas próprias administrações nacional e local.
Esse é o nó górdio que o Governo tem de cortar.
Para isso, é preciso dispor de autoridade, política e sobretudo moral, não fragilizada por exemplos mal dados.