terça-feira, maio 31, 2005
A CONQUISTA DA CREDIBILIDADE
Numa entrevista concedida à RTP1 no dia 14 de Abril ( somente há cerca de mês e meio), o Primeiro-Ministro José Sócrates declarava ( embora com reduzida convicção, reconheça-se...) :
Numa entrevista concedida à RTP1 no dia 14 de Abril ( somente há cerca de mês e meio), o Primeiro-Ministro José Sócrates declarava ( embora com reduzida convicção, reconheça-se...) :
“ Não vamos aumentar os impostos porque essa é a receita errada”
Tinha necessidade disso, nessa altura?. Não tinha.
Como não tinha necessidade de ter dito e prometido muito do que disse e prometeu durante a campanha eleitoral.
Como li algures, quando se quer cortar a cauda de um gato, é preferível cortá-la de uma só vez, e não pouco a pouco.
Deslizes ou ingenuidades daquelas contribuem para fazer descer a credibilidade do discurso político; e esta já não estará muito longe do seu grau zero.
Sirva de alguma coisa a lição.
Reconheça-se que parece ter emendado a mão a tempo, mostrando aparentemente ter a coragem necessária para tomar as medidas que se impõem para fazer face à gravidade da situação em que se encontram as contas do Estado Português.
Como li algures, quando se quer cortar a cauda de um gato, é preferível cortá-la de uma só vez, e não pouco a pouco.
Deslizes ou ingenuidades daquelas contribuem para fazer descer a credibilidade do discurso político; e esta já não estará muito longe do seu grau zero.
Sirva de alguma coisa a lição.
Reconheça-se que parece ter emendado a mão a tempo, mostrando aparentemente ter a coragem necessária para tomar as medidas que se impõem para fazer face à gravidade da situação em que se encontram as contas do Estado Português.
Dir-se-à que não tinha alternativa. É quase certo que não tivesse. Como soe dizer-se, o que tem de ser tem muita força.
Se José Sócrates e o seu Governo fizerem, ao longo dos próximos 4 anos, aquilo que tem mesmo de ser feito, é muito provável que o Partido Socialista não ganhe as próximas eleições legislativas.
Mas ficará a crédito do PS, de José Sócrates e do seu Governo o grande mérito de terem evitado a bancarrota do Estado e do País.
Se José Sócrates e o seu Governo fizerem, ao longo dos próximos 4 anos, aquilo que tem mesmo de ser feito, é muito provável que o Partido Socialista não ganhe as próximas eleições legislativas.
Mas ficará a crédito do PS, de José Sócrates e do seu Governo o grande mérito de terem evitado a bancarrota do Estado e do País.