sexta-feira, maio 13, 2005
APETITES AMBIENTAIS DO PP
Um pouco por acaso, passei hoje os olhos por um artigo publicado na revista Água & Ambiente do passado Agosto de 2004.
Achei curioso, e que valia a pena transcrever uns pequenos trechos.
Ambiente salva coligação
Pouco ambientalista, pelo menos por agora, o CDS/PP não descansou enquanto o Governo de Pedro Santana Lopes não lhe cedeu a pasta do Ambiente.
As incoerências em torno deste episódio são várias.
(…)
O CDS/PP bateu o pé para ficar com a pasta do Ambiente.
O Agua&Ambiente apurou junto de várias fontes do PSD ligadas à formação do actual Governo que as negociações foram complexas na atribuição das várias pastas ministeriais, com o ambiente sempre na mira do CDS/PP .
A vontade em assegurar o Ministério do Ambiente foi de tal ordem que o partido liderado por Paulo Portas terá mesmo avançado com a atribuição da tutela como condição sine qua non para manter a coligação governamental.
O caso podia não passar disto mesmo se fossem conhecidas simpatias ou posições públicas em matérias ambientais por parte do CDS/PP.
Mas tal não acontece.
Em 1987, os democratas cristãos foram os únicos a votar contra a Lei de Bases do Ambiente, aprovada então pelo executivo de Cavaco Silva.
Em 1999, o programa eleitoral do partido previa a extinção do Ministério do Ambiente reduzindo-o a uma mera Secretaria de Estado
Um pouco por acaso, passei hoje os olhos por um artigo publicado na revista Água & Ambiente do passado Agosto de 2004.
Achei curioso, e que valia a pena transcrever uns pequenos trechos.
Ambiente salva coligação
Pouco ambientalista, pelo menos por agora, o CDS/PP não descansou enquanto o Governo de Pedro Santana Lopes não lhe cedeu a pasta do Ambiente.
As incoerências em torno deste episódio são várias.
(…)
O CDS/PP bateu o pé para ficar com a pasta do Ambiente.
O Agua&Ambiente apurou junto de várias fontes do PSD ligadas à formação do actual Governo que as negociações foram complexas na atribuição das várias pastas ministeriais, com o ambiente sempre na mira do CDS/PP .
A vontade em assegurar o Ministério do Ambiente foi de tal ordem que o partido liderado por Paulo Portas terá mesmo avançado com a atribuição da tutela como condição sine qua non para manter a coligação governamental.
O caso podia não passar disto mesmo se fossem conhecidas simpatias ou posições públicas em matérias ambientais por parte do CDS/PP.
Mas tal não acontece.
Em 1987, os democratas cristãos foram os únicos a votar contra a Lei de Bases do Ambiente, aprovada então pelo executivo de Cavaco Silva.
Em 1999, o programa eleitoral do partido previa a extinção do Ministério do Ambiente reduzindo-o a uma mera Secretaria de Estado