domingo, janeiro 23, 2005
VOTAR POR EXCLUSÃO DE PARTES
Confesso que me desgosta e preocupa um certo pendor para uma atitude derrotista do género dos “Vencidos da Vida” do final de século XIX , que transparece de escritos de comentadores talentosos e lúcidos como António Barreto ou Vasco Pulido Valente.
No PUBLICO de ontem ,António Barreto , entre muitas coisas que evidentemente merecem o meu acordo, cai todavia num desespero e num estado de angústia que não levam a lado nenhum, e só contribuiem para acentuar o presente estado de depressão nacional.
A certo ponto escreve que:
“Nunca vi tanta gente a pensar em votar por exclusão de partes, contra um e não a favor de outro(...)”
Não vejo nisso nada que cause muita admiração. Em política , as escolhas fazem-se com frequência pelo menos mau, ou seja, pelo mal menor, raramente pelo bom e quase nunca pelo óptimo.
Pela parte que me toca, é assim que tenho votado de há uns 15 anos a esta parte, pelo menos.
E desta vez, por maioria de razão, assim voltarei a fazê-lo .
Confesso que me desgosta e preocupa um certo pendor para uma atitude derrotista do género dos “Vencidos da Vida” do final de século XIX , que transparece de escritos de comentadores talentosos e lúcidos como António Barreto ou Vasco Pulido Valente.
No PUBLICO de ontem ,António Barreto , entre muitas coisas que evidentemente merecem o meu acordo, cai todavia num desespero e num estado de angústia que não levam a lado nenhum, e só contribuiem para acentuar o presente estado de depressão nacional.
A certo ponto escreve que:
“Nunca vi tanta gente a pensar em votar por exclusão de partes, contra um e não a favor de outro(...)”
Não vejo nisso nada que cause muita admiração. Em política , as escolhas fazem-se com frequência pelo menos mau, ou seja, pelo mal menor, raramente pelo bom e quase nunca pelo óptimo.
Pela parte que me toca, é assim que tenho votado de há uns 15 anos a esta parte, pelo menos.
E desta vez, por maioria de razão, assim voltarei a fazê-lo .