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segunda-feira, janeiro 31, 2005

LIDO NO PORTUGAL DOS PEQUENINOS

Com a devida vénia, transcrevo do Portugal dos Pequeninos, cujo autor , noutro post, se confessa um cavaquista empedernido:

DA SARJETA
Como previ há dias, Santana Lopes já está confortavelmente instalado na sarjeta. Ontem, rodeado de cerca de mil minhotas, Lopes não resistiu ao seu impulso maior, o de vedeta de "revistas do coração". Apesar da localização do evento, a coisa ressumou "américa latina" por todos os poros. Só faltaram os fadistas marialvas do PPM para o ramalhete ser perfeito. Uma "doméstica" não resistiu a expôr a "natureza sedutora" daquele homem. E uma "funcionária pública" jurou que "ele ainda é do tempo em que os homens escolhiam as mulheres para suas companheiras". Terminou, espera-se que a pensar no marido, dizendo que "bem haja os homens que amam as mulheres". Lopes, babado e inspirado por aquela corte de indigentes, "avisou" que "não quer fazer chicana política". Mas lá foi deixando cair que "estes colos sabem bem", presumivelmente os das minhotas, e que "o outro candidato tem outros colos". Esta nota de tão intenso bom gosto diz tudo acerca do carácter do personagem. Estaria ele porventura a lembrar-se do "colo" do dr. Portas sem o qual não estaria onde presentemente está? Sabemos o que a sua campanha, não por acaso "tropical", anda por aí a espalhar miseravelmente. Sabemos que, na vertigem do afundamento anunciado, vai valer tudo. Com uma clareza cristalina, excitada pelo ambiente cobarde de aviário em que se encontrava, a natureza reles do argumentário populista de Santana Lopes veio naturalmente à superfície. É para isto que os tolos e alguns comentadores querem os "debates"? Acham mesmo que há alguma coisa séria na cabeça do ainda primeiro-ministro para "debater"?

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