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quarta-feira, janeiro 12, 2005

ACABOU-SE O GALHETEIRO

Foi publicada recentemente a importantíssima Portaria 24/2005 , conjunta entre os Ministros de Estado, das Actividades Económicas e do Emprego, da Agricultura , Pescas e Florestas , da Saúde e do Ambiente e Ordenamento do Território , sobre a magna problemática do uso do galheteiro . É mais uma das grandes reformas "estruturantes" de que Santana Lopes se vai reclamar e orgulhar de ter realizado!...
Não. Não é piada de Carnaval . A dita Portaria existe mesmo e dela transcrevo estes deliciosos nacos de prosa .

Nesta linha, importa dar continuidade à estratégia de qualidade assumida pelo Governo e envolver toda a fileira no mesmo propósito, pelo que se considera oportuno e necessário definir algumas regras relativas à utilização do azeite como tempero de prato nos estabelecimentos de hotelaria, de restauração e de restauração e bebidas. Com efeito, a tradicional utilização do galheteiro nestes estabelecimentos não só não contribui para esta valorização, uma vez que não permite ao consumidor identificar a origem do azeite, como se revela manifestamente inadequada em termos de higiene e segurança alimentar e de protecção da saúde dos consumidores.
(…)Nestes termos (…) manda o Governo (bla bla bla….…) o seguinte :

1.º O azeite posto à disposição do consumidor final como tempero de prato, nos estabelecimentos de hotelaria, de restauração e de restauração e bebidas, deve ser acondicionado em embalagens munidas de um sistema de abertura que perca a sua integridade após a primeira utilização e que não sejam passíveis de reutilização, ou que disponham de um sistema de protecção que não permita a sua reutilização após esgotamento do conteúdo original referenciado no rótulo.
(…)

Tive que ler o texto várias vezes.
Confesso que dou voltas à cabeça para tentar perceber o que é aquela coisa de “ embalagem munida de um sistema de abertura que perca a sua integridade após a primeira utilização” .
Se bem entendo, aquilo que os gajos querem é dizer : eh pá…tá proibido usar o galhetêro ; o azête tem de vir em piquininos saquinhos de plástico.
Faltará saber depois o que fazer com estes. Vão para lixo ? Para o contentor dos plásticos do ecoponto ? Levando restos do azête?
Os governantes portugueses e os de Bruxelas não terão mais nada em que se entreter ?

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