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quinta-feira, setembro 02, 2004

EMPRESA GERAL DE FOMENTO SA

De um dedicado leitor do Quinto Poder recebi o seguinte contributo :

Não lhe envio o mail para o convidar a dar uma volta (pagava o PS) de barco até ao barco do "abordo" (com refere hoje o Público). Se o mar estiver bravo até "abortavamos" sem querer...
Não, não é para isso. A notícia que veio num jornal e, mais tarde referida no seu Blog, deu-me para procurar o que se passa com o "colosso" cujo Administrador Delegado é um "i lustre" (de lustro, escova, graxa...) figueirinha.

Divirta-se, vendo "Informação Financeira", "Ambiente", "Organogramas", ... Um luxo.
www.egf.pt

EGF quer dizer Empresa Geral de Fomento , para a qual o governo de Santana Lopes nomeou recentemente Miguel Almeida , seu dedicado afilhado politico, como Presidente do Conselho de Administração .
Na ciber navegação que fiz pelo respective site , pude saber que a EGF tem a sua sede no nº 110 da Avenida da Liberdade , em Lisboa , talvez com vista para o Parque Mayer.
E além disso, que :

A EGF é a sub-holding do Grupo Águas de Portugal para o sector dos Resíduos Sólidos Urbanos e, através de 14 Sistemas Multimunicipais, é responsável pelo tratamento e valorização de mais de 2,5 milhões de toneladas/ano de resíduos domésticos, produzidos por mais de 60% da população, em parceria com 140 Municípios, em regime de concessão que inclui a recolha selectiva por ecopontos.

A actividade da EGF está orientada no sentido de promover os grandes objectivos fixados pelo PERSU (Plano Estratégico de Resíduos Sólidos Urbanos), que passam pela erradicação e selagem das lixeiras existentes, construção de infra-estruturas de valorização, tratamento e deposição e a gestão destes tecno-sistemas e lançamento e implantação da recolha selectiva através de ecopontos, ecocentros e estações de triagem.

Interessante é o que se informa a seguir , no mesmo site :

As 157 lixeiras existentes nos concelhos abrangidos pelos Sistemas Multimunicipais começaram a ser encerradas em 1997 e estavam todas encerradas no início de 2002, encontrando-se já a maioria delas paisagisticamente recuperada.

No período indicado, José Sócrates foi Ministro do Ambiente .
Talvez o único ministro dos governos de António Guterres que fez e deixou efectivamente obra feita . Quase todos os outros andaram em permanente diálogo , a promover o facilitismo , a distribuir dinheiro , a adiar as soluções dos problemas difíceis , a encanar a perna à rã , como se costuma dizer .

Nesta legislatura , já vamos em 4 ( quatro!..) Ministros do Ambiente . O último dos quais um advogado betinho...
Em material de política ambiental , o contexto tem sido e é de paralisia , de adiamento das soluções , de avanços e recuos , de indecisões .
E de nomeações tais como a de Miguel Almeida .

Tenho alguma esperança que , se José Sócrates vier a ser Primeiro-Ministro , não repita o comportamento titubeante e meramene palavroso de António Guterres .
E que , pelo contrário , demonstre a coragem política e a determinação , sem complexos , sem humanismos piegas , e sem romantismos poéticos , que o caracterizou enquanto Ministro do Ambiente .

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