sábado, janeiro 24, 2004
Robinson Crusoe
Não perdi , não podia ter perdido, a pequena série Robinson Crusoe transmitida esta última semana pela RTP, baseada no livro de Daniel Defoe . Com a sua publicação ( um enorme êxito editorial , em 1719 !..) o autor foi pioneiro da moderna novelística inglesa .
Tratou-se da transposição para a imagem do cinema de um dos livros da minha vida .
Comecei por lê-lo , na minha adolescência, como livro de aventuras .
Reli-o , por mais duas vezes , bastantes anos mais tarde , mas desta feita como uma pequena , mas profunda , tese de psicologia, de sociologia e até de economia .
Creio que já não fará parte , infelizmente , do percurso de leitura dos jovens de hoje .
Os tempos estão mais para as hiper fantasias do Harry Potter ou do Senhor dos Anéis .
Numa linguagem simples , linear , desafectada , Robinson Crusoe é uma história fascinante de um náufrago , mas que logo se transforma numa reflexão sobre a propensão e a necessidade do indivíduo para viver em sociedade , em conflito com um não menos poderoso impulso para a solidão .
É um banho de optimismo , de confiança , de quanto um homem se pode bastar e vencer o isolamento e o desespero .
Robinson Crusoe dá bem o exemplo do que vale o sentido prático da ciência e das coisas .
Reflecte de certo modo uma das características mais marcantes do modelo cultural britânico e anglo-saxónico .
Infelizmente, a série televisiva era em francês ...
Enfim ,fiz uma concessão à minha incorrigível obsessão anti francesa ...
Não perdi , não podia ter perdido, a pequena série Robinson Crusoe transmitida esta última semana pela RTP, baseada no livro de Daniel Defoe . Com a sua publicação ( um enorme êxito editorial , em 1719 !..) o autor foi pioneiro da moderna novelística inglesa .
Tratou-se da transposição para a imagem do cinema de um dos livros da minha vida .
Comecei por lê-lo , na minha adolescência, como livro de aventuras .
Reli-o , por mais duas vezes , bastantes anos mais tarde , mas desta feita como uma pequena , mas profunda , tese de psicologia, de sociologia e até de economia .
Creio que já não fará parte , infelizmente , do percurso de leitura dos jovens de hoje .
Os tempos estão mais para as hiper fantasias do Harry Potter ou do Senhor dos Anéis .
Numa linguagem simples , linear , desafectada , Robinson Crusoe é uma história fascinante de um náufrago , mas que logo se transforma numa reflexão sobre a propensão e a necessidade do indivíduo para viver em sociedade , em conflito com um não menos poderoso impulso para a solidão .
É um banho de optimismo , de confiança , de quanto um homem se pode bastar e vencer o isolamento e o desespero .
Robinson Crusoe dá bem o exemplo do que vale o sentido prático da ciência e das coisas .
Reflecte de certo modo uma das características mais marcantes do modelo cultural britânico e anglo-saxónico .
Infelizmente, a série televisiva era em francês ...
Enfim ,fiz uma concessão à minha incorrigível obsessão anti francesa ...